Sua grande dificuldade em respirar deixou-me sem ar.
Como poderia permanecer calada?
Como poderia permitir a inércia?
Tinha de intervir,
tinha de insistir,
tinha de quebrar a promessa de me calar.
As palavras saíram,
sem parar,
sem saber o resultado.
Mas agora,
lá está ela,
dormindo, serena,
com um leve movimento do lençol.
E eu orgulhosa por ter cumprido minha missão.